segunda-feira, 23 de maio de 2011

Companheiro ideal




Certa ocasião, uma jovem integrante da DFJ perguntou ao presidente Ikeda: “Do ponto de vista da prática da fé, que tipo de companheiro devemos escolher?”

A resposta foi clara: “Na sociedade em geral, essa escolha é feita tendo como parâmetro as condições familiares, situação financeira, formação escolar, salário etc. Embora façam parte das qualidades de um homem, não revelam totalmente seu caráter e sua natureza como pessoa. Para escolher o futuro companheiro, devem observar antes de mais nada sua filosofia de vida e seu caráter como ser humano.
“Do ponto de vista da prática da fé, é preciso que verifiquem em primeiro lugar se essa pessoa tem forte paixão pelo Kossen-rufu. Em segundo, se tem uma boa saúde. Em terceiro, se tem firme senso de economia. Em quarto, se é uma pessoa que define e resolve bem as coisas.
“Não se esqueçam de que nosso objetivo de vida é a realização do Kossen-rufu, que é o testamento do Buda Nitiren Daishonin. Com relação ao primeiro item, um homem que não tem disposição nem decisão de viver em prol desse objetivo não está qualificado a compartilhar a vida com vocês. Sobre a saúde, não preciso acrescentar nada, pois vocês sabem muito bem de sua importância.
O senso de economia, que é o terceiro item, não tem nada a ver com o fato de o rapaz ter dinheiro ou não. A questão é se sabe controlar o dinheiro. Caso contrário, ele não é confiável e está mais do que evidente que as dificuldades financeiras surgirão depois do casamento. O quarto item refere-se à pessoa que sabe definir e resolver as questões de forma concreta. Caso contrário, devemos tomar muito cuidado. Uma pessoa que sabe julgar e decidir o que deve fazer agora com certeza será uma pessoa brilhante. Por fim, um casamento que é recebido e felicitado por todas as pessoas de seu relacionamento, será um casamento seguro” (Ibidem).
Mulheres que sabem ouvir e defendem a paz

Na sequência, ele completou dizendo alguns parâmetros dos homens em relação às mulheres: “O primeiro item refere-se à mulher que recita muito Daimoku. Isso é indicativo de uma mulher que está acumulando boa sorte. Na juventude, pode não haver muita diferença no resultado de estar ou não recitando muito Daimoku. Mas, quando chegar aos quarenta anos, a diferença será muito grande e evidente.

“A beleza interior cultivada com o Daimoku ao longo do tempo adornará cada vez mais a vida da mulher na maturidade. [...] Quando lutamos pelo bem e pela felicidade de uma pessoa, estamos na verdade iluminando também nossa própria vida. Por isso, é importante que se empenhem agora nas atividades da Soka Gakkai. O segundo e o terceiro itens são iguais tanto para os homens como para as mulheres. O quarto é um pouco diferente. É a disposição de ouvir opiniões. Uma mulher que não ouve e só defende seu ponto de vista não consegue criar harmonia com as pessoas. A mulher é a defensora da paz. Deve tanto ouvir os outros como expressar sua opinião. Se não possuir esse caráter harmonioso, não protegerá o lar nem criará um movimento pelo bem da sociedade” (Ibidem).
Portanto, o relacionamento vitorioso é aquele em que duas pessoas, ao mesmo tempo que compartilham um ideal, lapidam-se mutuamente e se tornam plenas e inteiras que, ao se unirem a outra, multiplicam os valores individuais e aumentam em diversas vezes seu potencial e capacidade de servir em atuar pelo Kossen-rufu.

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