terça-feira, 24 de maio de 2011

Dança do Ventre


Eu amo esta dança, estou aprendendo...

A Dança do Ventre foi difundida no Egito e Líbano como um costume tradicional entre as mulheres. A bailarina desenvolve diversos movimentos, especialmente, com os quadris que são adornados com cinturões e lenços. O movimento das mãos na dança é fundamental, pois acrescenta graça e leveza aos movimentos. O acompanhamento de um conjunto de músicos tem como principal instrumento o“DARBAK”, que marca o ritmo com batidas rápidas ou lentas.
O vestuário da dançarina geralmente é rico em bordados, pingentes e lantejoulas, com saias coloridas muito bem combinadas com busties e véus. Além do vestuário colorido, os mais variados acessórios podem ser combinados. É o único caso em que o exagero não é pecado. Quanto mais adornos tiver mais sensual e misteriosa ficará a bailarina. Deve-se também caprichar na maquiagem, destacando os olhos, pois estes irão transmitir durante a dança toda a sensualidade que existe dentro de cada bailarina.
Existem danças que podem ser acrescentadas as espadas, candelabros, bengalas, punhais, ou snujes (instrumento musical que acompanha o ritmo da dança).
A dança sempre transmite harmonia, paz e alegria. A dança do ventre é realizada geralmente em festas e confraternizações.
A dança do ventre é tipicamente feminina, não devendo ser dançada por homens, se pensarmos culturalmente, mas artisticamente tudo é válido, e cá entre nós, os homens quando resolvem dançar esta dança, tecnicamente "detonam". Enfim, para estes existe a dança chamada ‘DABECKE’, onde os homens e mulheres participam em conjunto com uma dança alegre, onde os homens com seus lenços sendo girados na mão, passam a ser o centro das atenções.

Os benefícios da dança do ventre:

Melhora o alongamento e flexibilidade;
Estimula a criatividade e a sensibilidade musical;
Desenvolve a coordenação motora;
Modela o corpo, afina a cintura, tonifica a musculatura interna e externa dos braços, pernas e abdômen;
Corrige a postura diminuindo dores na coluna, derivada de desvios posturais;
Massageia os órgãos internos estimulando um melhor funcionamento do intestino;
Ajuda a emagrecer;
Alivia tensões e combate o estress;
Desperta a feminilidade;
Dançar é um ótimo exercício para ativar a memória;
Diminui as cólicas menstruais;
Você pode perder de 300 a 500 calorias* em uma hora de aula.
* depende de pessoa a pessoa.
Não tem como tirar os olhos de uma mulher fazendo a dança do ventre. É fascinante ver o corpo a serviço de movimentos naturais e que a deixam ainda mais bela, em sua pura essência. Cada músculo, osso e pele se movem em harmonia para a dança e criam um clima de sedução e mistério. 
Nesta hora, a guerreira, que faz tripla jornada de trabalho, pode deixar a feminilidade aflorar e é ai que consegue atingir a naturalidade, livrando-se do estresse e colocando as pressões do dia-a-dia bem longe de toda a delicadeza permitida ao universo forte e sensível das mulheres. 
"A dança do ventre mexe com a fantasia e o emocional, estimulando o corpo e acabando com as inibições. Quem acha que tem o corpo feio, vai descobrir uma silhueta linda, num processo natural", diz a professora de dança do ventre, Lulu Sabongi.
A sensualidade também é presente em toda a dança do ventre. Os movimentos do corpo estimulam a libido de quem os faz e de quem vê. "A mulher passa a se ver como um todo e acaba mexendo com a fantasia masculina porque faz movimentos que se prestam ao sexo", diz Lulu.
Mas não dá para confundir. A dança é apenas sensual, mas não passa por apelos ou vulgaridade. "É uma brincadeira com o corpo que faz uma volta ao lúdico", diz a dançarina. Outra vantagem é modificar a postura e os próprios movimentos, que ganham mais graça e suavidade, além de dar mais forma ao corpo. 
Na passagem para o formato de palco, determinados elementos cênicos foram incorporados, principalmente no Ocidente:
  • Espada: A origem é nebulosa e não necessariamente atribuída á cultura egípcia ou árabe, sendo explicada por várias lendas e suposições.
  • O que é certo, porém, é que a bailarina que deseja dançar com a espada, precisa demonstrar calma e confiança ao equilibra-la em diversas partes do corpo;
  • Pontos de equilíbrio mais comuns: cabeça, queixo, ombro, quadril e coxa;
  • Também é considerado um sinal de técnica executar movimentos de solo durante a música; 
  • Punhal: Variação da dança com a espada, também sem registro de uso nos países árabes.
  • O desafio para a bailarina nesta dança não é a demonstração de técnica, mas sim a de sentimentos.
    • Véus: Ao contrário do que se pensa, é uma dança de origem ocidental norte-americana, tendo sido, portanto, criada há pouco tempo, ao contrário das danças folclóricas.
    • Hoje é uma dança extremamente popular, e mesmo os leigos na Dança do Ventrecostumam entende-la e apreciá-la.
      • Candelabro (shamadan): Elemento original egípcio, o candelabro era utilizado no cortejo de casamento, para iluminar a passagem dos noivos e dos convidados. Dança-se, atualmente, como uma representação deste rito social, utilizando o ritmo zaffa.
      • Taças: Variação ocidental da dança com candelabro.
      • Khaligi: Dança genérica dos países do golfo pérsico. É caracterizada pelo uso de uma bata longa e fluida e por intenso uso dos cabelos. Caracteriza-se por uma atmosfera de união familiar, ou simplesmente fraterna entre as mulheres presentes. Dança-se com ritmos do golfo, principalmente o soudi.
      • Jarro: Representa o trajeto das mulheres em busca da água. Marcada também pelo equilíbrio.
      • Säidi: Dança do sul do Egito, podendo ser dançada com o bastão (no ocidente, bengala).
      • Hagallah: Originária de Marsa Matruh, na fronteira com o deserto líbio.
      • Meleah laff: representação do cotidiano portuário egípcio de Alexandria. As mulheres trajam um pano (meleah) enrolado (laff) no corpo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário